Onde há casas menores com portas abertaspor sobre os espaços que a luz ornaentre as palmeirase vultos que amanhecem envoltosem lençóis de que a noite suja escorreu,a manhã pousanos pulsos das mulheres que se elevam com elae meninos negros alteiam-seno flanco das mães,de olhos que a esperança já estria.Os comerciantes assoam-se de varanda para varanda,retribuem devagar a amizadeque os meninos trazem para foradas tarefas diárias,as luas carcomidas no sítio das fogueirasenfiadas murmuramente em seus colares.Sebastião Alba
2 comentários:
Olá, Pessoal Chuabo
Alô, Amigo Jorge Leite
Ao menos é um gosto ver um prédio de ar lavado...
Numa zona por onde andei tantas vezes a pé... Há mais ou menos 60 anos...
Grande Abraço
César Morais
Era o Banco Nacional Ultramarino. Morei no prédio ao lado, era o Prédio Paisana.
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