A reabilitação de estradas é uma das prioridades da cidade de Quelimane
Cidade de Quelimane : Escassez de recursos limita capacidade de intervenção - diz Pio Matos
O CONSELHO Municipal da Cidade de Quelimane tem disponível um milhão de dólares norte-americanos para financiar o seu programa de reconstrução pós-cheias. As estradas e o sistema de saneamento são duas das grandes prioridades identificadas por serem as áreas que mais se ressentiram daquela calamidade. O edil de Quelimane, Pio Matos, reconheceu, em entrevista à nossa Reportagem, que o valor disponível não vai poder cobrir as necessidades de reabilitação, sobretudo das estradas que, segundo ele, desta vez precisam de melhores tecnologias. A cidade apresenta muitos buracos nas estradas, o que dificulta a circulação de viaturas e peões. Os prédios estão cada vez mais degradados e o saneamento mais problemático. A completar o cenário, está o problema da criminalidade, a deficiente recolha de resíduos sólidos, a ausência de uma cultura urbana na maior parte das pessoas que habitam a urbe. O presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Pio Matos, aborda, na conversa que passamos a transcrever de seguida, problemas de natureza técnica para a reabilitação de estradas, desafios de expansão de serviços básico,s como água, luz e comunicações para os bairros. O desejo é ter a maior parte dos problemas resolvidos para assegurar aos munícipes uma vida cada vez melhor.
Notícias ( Not ) – Qual é o plano do Conselho Municipal para a reconstrução pós-cheias?
Pio Matos (PM) – Já temos um plano de reconstrução pós-cheias concebido, mas faltavam recursos financeiros. O Governo central alocou um milhão de dólares para o processo de reconstrução, nomeadamente reparação de estradas e do sistema de saneamento. Este valor continua a ser irrisório se olharmos para o nível de destruição e degradação das estradas e o trabalho que seria necessário fazer para ter um sistema de drenagem mais operacionais e eficiente. As chuvas não só destruíram casas como também atingiram as infra-estruturas de comunicação rodoviária, nomeadamente o aqueduto do bairro Novo, na ligação entre o centro da cidade e Chuabo Dembe, onde estão vários serviços e a universidade. Também houve corte da estrada nos bairros do Brandão, Sampene e Namuinho e muitos acessos aos bairros. Além disso, há o problema das estradas dentro da cidade que constituem uma grande preocupação da nossa administração municipal. No caso particular das estradas são necessários grandes investimentos para resolver o problema do sistema de drenagem na cidade. Dentro de poucos dias, o programa de reabilitação dessas infra-estruturas vai iniciar e já começámos com a concentração dos materiais nalguns pontos. Aliás, no troço que referi, que vai a Chuabo Dembe, falta contratar uma grua para remover a estrutura para a ponte que desabou. Igualmente, vamos iniciar o trabalho de reabilitação de estradas para repor o acesso aos bairros. No quadro do programa do Conselho Municipal está prevista a manutenção de estradas, porque o grande problema que temos é exactamente a sua fraca manutenção.
Not. – Qual foi o apoio concreto dado às pessoas que ficaram afectadas pelas cheias?
P.M. - Houve um apoio do Governo de uma forma geral, no âmbito da implementação do plano de contingência. As chuvas afectaram 600 famílias, mas aquelas que perderam as suas casas foram inicialmente alojadas no Centro de Acomodação de Sampene e depois transferidos para Nicoadala para recomeçarem a vida. Não podemos descurar a iniciativa de algumas famílias, que, com os seus próprios recursos, foram reerguendo as suas casas. A situação provocada pelas cheias na cidade de Quelimane foi normal, uma vez que foram inundações que até trouxeram algumas vantagens no campo agrícola. Nos últimos cinco anos, nunca houve tanta produção de arroz na cintura verde de Quelimane como está a acontecer este ano. Como pode ver, houve precipitação regular que em menos de dois dias começou a normalização da vida e quando não chove de forma regular aquelas situações não ocorrem. Quer dizer que aquela foi uma situação normal. Sempre que chove há daquelas situações e algumas ruas ficam alagadas e outras interrompidas porque não tiveram um de reabilitação mais consistentes e acabam denunciando essas fragilidades sempre que há chuvas.
APOSTA EM NOVA TECNOLOGIA
Not.- Qual é o plano do município para eliminar esses problemas ?
P.M. – As intervenções já vão começar. O Governo central alocou-nos um milhão de dólares para atacarmos o problema de drenagem, saneamento e estradas. Queremos agradecer esse gesto do Governo central que também está preocupado com a situação de Quelimane. Mas é preciso pensar que Quelimane precisa de um outro nível de investimento para alterar esses cenário que não é nada salutar. Há um estudo que estima as necessidades reais para a tubagem toda que desde a construção da cidade nunca foi reabilitado. Só esse investimento iria resolver o problema de termos um sistema de drenagem mais operacional e isso ajudaria sobremaneira o tempo útil de vida das nossas estradas. Como disse, o dinheiro que temos não dá para esse nível de intervenção, por isso, iremos fazer uma intervenção mais localizadas, onde a situação é mais crítica para preservarmos o asfalto que ainda existe nas nossas estradas porque está a correr o risco de desaparecer. Paralelamente, continuamos a dar maior enfoque às limpezas das valas de drenagem para ajudar a escoar as águas.
Not. - Os recursos financeiros são escassos, o que faz com que as intervenções não sejam consistentes. Por que é que não se privilegia uma solução técnica de fazer um quilómetro consistente ao invés de uma solução política?
P. M. – Não há como fugir da vontade das pessoas. Eu penso que quando se alocam recursos, apesar de escassos, esses valores vêm para todos os munícipes de Quelimane e não apenas de um bairro. De facto temos discutido isso, que intervenção a fazer as nossas estradas? Quelimane tem estradas numa situação lastimosa, algumas foram reabilitadas e outras continuam sem beneficiação. Mesmo as que foram reabilitadas têm a qualidade que têm, a base é muito fraca e vamos ter problemas. Eu penso que é preciso apostar no controlo e fiscalização, das poucas estradas que conseguem estar em estado normal é preciso evitar que circulem viaturas pesadas transportando volumes pesados podem danificar as estradas, porque a base não é consistente. O que acontece é que os recursos são parcos e é preciso tomar uma decisão. Entre reabilitar um quilómetro de estrada para ficarem cinco, temos que, com o mesmo valor, reabilitar cinco quilómetros para demorar um ano. Tem que se tomar uma decisão política. Para o caso de Quelimane, temos que apostar, se calhar, numa nova tecnologia de reabilitação de estradas. Hoje fala-se da tecnologia PAV que já é usada em Maputo e Beira. O que queremos é introduzir essas tecnologia em Quelimane para avaliar se vale a pena ou não.
Not. - Há datas para o início dos trabalhos de reabilitação?
P.M. – Dentro de quinze dias iniciam os trabalhos de reabilitação das estradas. Para além continuarmos com recursos próprios e de parceiros, damos corpo ao nosso programa de reabilitação de estradas e outros programas sociais económicos.
Cidade de Quelimane
AS GRANDES PRIORIDADES
Not. – Que planos concretos existem para fazer a revolução verde na cintura de Quelimane?
P.M. – O problema da revolução verde não passa apenas por um “slogan”. É preciso criar um programa concreto de aproveitamento da cintura verde. Falar da cintura verde de Quelimane é o mesmo que fazê-lo em relação a solos bons, mas há aqui um problema, a falta de água. Na época seca, até os poços tradicionais ficam com água salobre. Por isso, é preciso primeiro criar condições para que a água e os solos sejam compatíveis para se ter um programa de produção de comida mais sustentável. É verdade que temos algumas baixas onde se produz arroz que depois da colheita poderia se aproveitar para produzir hortícolas. Estou a falar de Maquival, Imputune, Namuinho, mas isso já não daria para uma segunda época, porque os solos já estarão secos. Neste momento, já há uma comissão tripartida entre o município, agricultura e o Governo do distrito de Nicoadala para estudarmos as formas mais viáveis de como implementar essa revolução verde.
Not. – Quais são as grandes prioridades para este ano ao nível da administração municipal?
P.M. – As linhas de força do nosso plano assentavam principalmente no reforço da nossa capacidade de fornecer mais água aos munícipes, lutamos por melhores e extensão da rede eléctrica para os bairros. Para implementar o plano económico e social para este ano, temos mais ou menos uma ideia das estimativas. Parta melhorar as estradas estamos a falar de quatro milhões de meticais e extensão de água para os bairros e construção de mais fontanários temos três a quatro milhões de meticais. Já temos água no Icidua, Namuinho, Gogone, Micajune mas queremos reforçar a capacidade com água de melhor qualidade e permanente. Todo este investimento será aquilo que planificámos. Em relação à energia é um programa que estamos a executar com a empresa pública de tutela.
Not. – Apesar de contentores de lixo estarem disponíveis em qualquer sítio que é canto da cidade há munícipes que continuam a deitar lixo de qualquer maneira. Acha que falta educação cívica.
P.M. – Eu não consigo perceber. Os contentores estão ali. E há horários para depósitos e recolha de resíduos sólidos. Será que há um munícipe que não entenda que aquilo é para deitar lixo? Penso que até é uma situação propositada de tentar criar dificuldades a administração municipal. É uma sabotagem. Há dias interpelei um munícipe que estava a fazer exactamente isso. Ele tinha uma carrinha pesada, tentou arrastar para colocar o lixo no contentor mas há uma parte que ficou no chão, espalhado. Parei e pedi a ele para recolher o lixo e colocar no contentor. Há uma resistência à mudança por parte das pessoas. Iremos trabalhar com as comissões de moradores para que haja controlo por forma a que se for um empregado doméstico o patrão terá de assumir através de multas ou acção qualquer para disciplinar as pessoas.
Not. – Que planos concretos existem para fazer a revolução verde na cintura de Quelimane?
P.M. – O problema da revolução verde não passa apenas por um “slogan”. É preciso criar um programa concreto de aproveitamento da cintura verde. Falar da cintura verde de Quelimane é o mesmo que fazê-lo em relação a solos bons, mas há aqui um problema, a falta de água. Na época seca, até os poços tradicionais ficam com água salobre. Por isso, é preciso primeiro criar condições para que a água e os solos sejam compatíveis para se ter um programa de produção de comida mais sustentável. É verdade que temos algumas baixas onde se produz arroz que depois da colheita poderia se aproveitar para produzir hortícolas. Estou a falar de Maquival, Imputune, Namuinho, mas isso já não daria para uma segunda época, porque os solos já estarão secos. Neste momento, já há uma comissão tripartida entre o município, agricultura e o Governo do distrito de Nicoadala para estudarmos as formas mais viáveis de como implementar essa revolução verde.
Not. – Quais são as grandes prioridades para este ano ao nível da administração municipal?
P.M. – As linhas de força do nosso plano assentavam principalmente no reforço da nossa capacidade de fornecer mais água aos munícipes, lutamos por melhores e extensão da rede eléctrica para os bairros. Para implementar o plano económico e social para este ano, temos mais ou menos uma ideia das estimativas. Parta melhorar as estradas estamos a falar de quatro milhões de meticais e extensão de água para os bairros e construção de mais fontanários temos três a quatro milhões de meticais. Já temos água no Icidua, Namuinho, Gogone, Micajune mas queremos reforçar a capacidade com água de melhor qualidade e permanente. Todo este investimento será aquilo que planificámos. Em relação à energia é um programa que estamos a executar com a empresa pública de tutela.
Not. – Apesar de contentores de lixo estarem disponíveis em qualquer sítio que é canto da cidade há munícipes que continuam a deitar lixo de qualquer maneira. Acha que falta educação cívica.
P.M. – Eu não consigo perceber. Os contentores estão ali. E há horários para depósitos e recolha de resíduos sólidos. Será que há um munícipe que não entenda que aquilo é para deitar lixo? Penso que até é uma situação propositada de tentar criar dificuldades a administração municipal. É uma sabotagem. Há dias interpelei um munícipe que estava a fazer exactamente isso. Ele tinha uma carrinha pesada, tentou arrastar para colocar o lixo no contentor mas há uma parte que ficou no chão, espalhado. Parei e pedi a ele para recolher o lixo e colocar no contentor. Há uma resistência à mudança por parte das pessoas. Iremos trabalhar com as comissões de moradores para que haja controlo por forma a que se for um empregado doméstico o patrão terá de assumir através de multas ou acção qualquer para disciplinar as pessoas.
CRIMINALIDADE
Not. - Senhor presidente, nos bairros há reclamações de falta de recolha de lixo, mas os munícipes pagam a taxa de saneamento. Qual é o problema?
P.M. – Podemos ver o problema de duas maneiras. Há locais onde o lixo continua a ser recolhido, mas há outras onde o acesso é difícil. Aí temos problemas. Além disso, assiste-se à venda de lixo. Há munícipes que, querendo aterrar os seus talhões compram lixo e isso ofende a vizinhança. Orientamos as pessoas para através das estruturas dos respectivos bairros denunciarem, porque não fica bem aterrar talhões com lixo. É preciso reconhecer que aquilo que é o raio da recolha do lixo não atingimos ainda os 100 porcento. Estamos a metade e por vezes há zonas que ficam à margem dos planos dos funcionários. Criamos uma empresa municipalizada de saneamento e neste momento está-se a robustecer para ter autonomia necessária para fazer o trabalho como deve ser.
Not. – Como ficou o plano do Governo que previa o saneamento do bairro administrativo até ao Cemitério das Saudades?
P-M- - O que fizemos foi apenas um estudo para criar condições de saneamento. No referido estudo, indicavam-se os arruamentos, canais para o escoamento das águas e acima de tudo melhores condições de saneamento tendo em conta as actuais condições daqueles bairros. Indica reassentamento de pessoas, sistema de drenagem e reurbanização das duas unidades sanitárias.
Not. - Criminalidade está de volta à cidade. Como controlar isso?
P.M. – A falta de iluminação pública e colaboração dos próprios munícipes no policiamento comunitário concorrem para o ressurgimento da onda de criminalidade. Nos bairros onde existem grupos de policiamento comunitário o crime não se faz sentir tanto. Estivemos a discutir com os comandantes das esquadras a necessidade de antes de se criarem os grupos de policiamento comunitário era preciso explicar qual é o objectivo. O policiamento comunitário não pode ser entregue apenas a jovens desempregados porque aí é mais provável teremos comportamentos contrários aos princípios que norteiam esse esquema de controlo social. Deveria ser feito pelos moradores organizados, hoje faz um grupo de um quarteirão e amanhã faz outro grupo. Há membros de policiamento comunitário que agridem moças e senhoras quando voltam da escola à noite, apoderam-se de bens alheios e estão mais preocupados com outras coisas do que propriamente com o policiamento. O crime abranda quando a Polícia é mais arrojada e volta quando a Polícia abranda.
Not. - Como vê a reintrodução do transporte urbano na cidade de Quelimane?
P.M. – O impacto do transporte urbano em Quelimane é bastante positivo. Devo dizer que esse impacto não se sente ao nível da zona urbana, mas naquilo que se pode considerar como sendo a relação e os seus interesses. As pessoas que usam o transporte são as que vivem na cidade de Quelimane, mas exercem as suas actividades comerciais, agrícolas e emprego formal na praia de Zalala e no distrito de Nicoadala. Nesses trajectos os autocarros são bastante concorridos e se vê gente apinhada tanto na ida como na volta, por isso, que dizemos que o impacto é bastante positivo.
Not. - Senhor presidente, nos bairros há reclamações de falta de recolha de lixo, mas os munícipes pagam a taxa de saneamento. Qual é o problema?
P.M. – Podemos ver o problema de duas maneiras. Há locais onde o lixo continua a ser recolhido, mas há outras onde o acesso é difícil. Aí temos problemas. Além disso, assiste-se à venda de lixo. Há munícipes que, querendo aterrar os seus talhões compram lixo e isso ofende a vizinhança. Orientamos as pessoas para através das estruturas dos respectivos bairros denunciarem, porque não fica bem aterrar talhões com lixo. É preciso reconhecer que aquilo que é o raio da recolha do lixo não atingimos ainda os 100 porcento. Estamos a metade e por vezes há zonas que ficam à margem dos planos dos funcionários. Criamos uma empresa municipalizada de saneamento e neste momento está-se a robustecer para ter autonomia necessária para fazer o trabalho como deve ser.
Not. – Como ficou o plano do Governo que previa o saneamento do bairro administrativo até ao Cemitério das Saudades?
P-M- - O que fizemos foi apenas um estudo para criar condições de saneamento. No referido estudo, indicavam-se os arruamentos, canais para o escoamento das águas e acima de tudo melhores condições de saneamento tendo em conta as actuais condições daqueles bairros. Indica reassentamento de pessoas, sistema de drenagem e reurbanização das duas unidades sanitárias.
Not. - Criminalidade está de volta à cidade. Como controlar isso?
P.M. – A falta de iluminação pública e colaboração dos próprios munícipes no policiamento comunitário concorrem para o ressurgimento da onda de criminalidade. Nos bairros onde existem grupos de policiamento comunitário o crime não se faz sentir tanto. Estivemos a discutir com os comandantes das esquadras a necessidade de antes de se criarem os grupos de policiamento comunitário era preciso explicar qual é o objectivo. O policiamento comunitário não pode ser entregue apenas a jovens desempregados porque aí é mais provável teremos comportamentos contrários aos princípios que norteiam esse esquema de controlo social. Deveria ser feito pelos moradores organizados, hoje faz um grupo de um quarteirão e amanhã faz outro grupo. Há membros de policiamento comunitário que agridem moças e senhoras quando voltam da escola à noite, apoderam-se de bens alheios e estão mais preocupados com outras coisas do que propriamente com o policiamento. O crime abranda quando a Polícia é mais arrojada e volta quando a Polícia abranda.
Not. - Como vê a reintrodução do transporte urbano na cidade de Quelimane?
P.M. – O impacto do transporte urbano em Quelimane é bastante positivo. Devo dizer que esse impacto não se sente ao nível da zona urbana, mas naquilo que se pode considerar como sendo a relação e os seus interesses. As pessoas que usam o transporte são as que vivem na cidade de Quelimane, mas exercem as suas actividades comerciais, agrícolas e emprego formal na praia de Zalala e no distrito de Nicoadala. Nesses trajectos os autocarros são bastante concorridos e se vê gente apinhada tanto na ida como na volta, por isso, que dizemos que o impacto é bastante positivo.
PROMESSAS
A nossa maior preocupação é fazer sentir a presença desses autocarros na zona urbana, para isso estamos a pensar em melhorar a gestão destes transportes porque há critérios que precisam de ser clarificados. Precisamos de identificar locais para as paragens, identificar as horas para que os citadinos saibam de que à hora X o autocarro sai da baixa para Namuinho ou de Nicoadala para Quelimane. Pensamos é este o aspecto que está a faltar. Temos neste momento uma ideia de que os munícipes vivem um dilema, não sabem onde os transportes param, a que horas faz determinado percurso.
Not. – Os táxi-ciclistas estão a provocar muitos acidentes nas estradas. Como resolver este problema?
P.M. – Os acidentes de viação não são provocados apenas pelos táxis de bicicleta, mas todos os utentes da via pública. Estamos a falar de viaturas, bicicletas, peões por causa da má atravessia entre outros. Criámos uma escola de condução aqui no município para formar ciclistas e motociclistas em noções básicas sobre condução na via pública. Para além disso, licenciámos a actividade e entendemos que é isso que vai aumentar a responsabilidade destes na sua actividade diária. No início da actividade tínhamos um conflito muito maior, mas nos últimos tempos temos vinco a assistir com satisfação à redução do número de acidentes provocados pelos ciclistas. Os membros da Polícia Municipal têm vindo a fiscalizar o trabalho destes na via pública e aplica multas para os prevaricadores. Os automobilistas devem cumprir com os limites da velocidade dentro da zona urbana, mas não é isso o que acontece muitas vezes. Apesar dos conhecimentos que os automobilistas têm precisam saber que há ignorantes que utilizam a via pública.
Not. – Senhor presidente, a cidade está a ficar muito partida, os munícipes querem água, é verdade, mas gostaria de saber como viver numa cidade assim?
P.M. – É verdade que está ficar partida, mas dentro de poucos dias os munícipes terão esses problema resolvido. Está a acontecer dentro do projecto de reabilitação completa do sistema de fornecimento de água. O trabalho que está a ser executado pela empreitada vai até final de Maio. Depois vai-se fazer o ensaio para ver onde estão as fugas e reparar-se. Na primeira quinzena do mês de Junho os buracos todos abertos para lançar os tubos da rede serão reabilitados e, aí, teremos água de qualidade que vai abranger muitos bairros de Quelimane.
A nossa maior preocupação é fazer sentir a presença desses autocarros na zona urbana, para isso estamos a pensar em melhorar a gestão destes transportes porque há critérios que precisam de ser clarificados. Precisamos de identificar locais para as paragens, identificar as horas para que os citadinos saibam de que à hora X o autocarro sai da baixa para Namuinho ou de Nicoadala para Quelimane. Pensamos é este o aspecto que está a faltar. Temos neste momento uma ideia de que os munícipes vivem um dilema, não sabem onde os transportes param, a que horas faz determinado percurso.
Not. – Os táxi-ciclistas estão a provocar muitos acidentes nas estradas. Como resolver este problema?
P.M. – Os acidentes de viação não são provocados apenas pelos táxis de bicicleta, mas todos os utentes da via pública. Estamos a falar de viaturas, bicicletas, peões por causa da má atravessia entre outros. Criámos uma escola de condução aqui no município para formar ciclistas e motociclistas em noções básicas sobre condução na via pública. Para além disso, licenciámos a actividade e entendemos que é isso que vai aumentar a responsabilidade destes na sua actividade diária. No início da actividade tínhamos um conflito muito maior, mas nos últimos tempos temos vinco a assistir com satisfação à redução do número de acidentes provocados pelos ciclistas. Os membros da Polícia Municipal têm vindo a fiscalizar o trabalho destes na via pública e aplica multas para os prevaricadores. Os automobilistas devem cumprir com os limites da velocidade dentro da zona urbana, mas não é isso o que acontece muitas vezes. Apesar dos conhecimentos que os automobilistas têm precisam saber que há ignorantes que utilizam a via pública.
Not. – Senhor presidente, a cidade está a ficar muito partida, os munícipes querem água, é verdade, mas gostaria de saber como viver numa cidade assim?
P.M. – É verdade que está ficar partida, mas dentro de poucos dias os munícipes terão esses problema resolvido. Está a acontecer dentro do projecto de reabilitação completa do sistema de fornecimento de água. O trabalho que está a ser executado pela empreitada vai até final de Maio. Depois vai-se fazer o ensaio para ver onde estão as fugas e reparar-se. Na primeira quinzena do mês de Junho os buracos todos abertos para lançar os tubos da rede serão reabilitados e, aí, teremos água de qualidade que vai abranger muitos bairros de Quelimane.
5 comentários:
Quelimane está tão degradada que 1 milhão de dólares só chega para reparações ligeiras?...
Um abraço
Caro amigo. Não pretendo comentar este blog que, só por si, já me anima uma alma de que tenho procurado. Nasci em Quelimane em 1956. Numa rua que, antes da independência, se chamava Rua de S.Martinho. Essa casa ficava do lado direito de quem entrava na rua vindo do largo da camara municipal e fazia paredes meias com a escola primária D.Sancha e, logo a seguir com uma instituição a que, na época chamavam sindicato. Infelizmente não possuo uma única foto dessa casa. Não sei se teria gentileza de poder enviar-me uma foto para o meu mail ; fundanus@gmail.com Ficaria eternamente grato...
FIca registado o pedido. Pois sei perfeitamente onde é o sindicato. Infelizmente de momento não tenho fotos mas irei ver se consigo encomendar a uns amigos.
ESTOU A FAZER UM TRABALHO RELATIVO ÀS CHUVAS QUE INUNDAM A CIDADE DE QUELIMANE.
PODERIA DAR-ME MAIS INFORMACOES ?
.HIPOTESE GERAL
.HIPOTESE ESPECIFICO.
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