Onde há casas menores com portas abertaspor sobre os espaços que a luz ornaentre as palmeirase vultos que amanhecem envoltosem lençóis de que a noite suja escorreu,a manhã pousanos pulsos das mulheres que se elevam com elae meninos negros alteiam-seno flanco das mães,de olhos que a esperança já estria.Os comerciantes assoam-se de varanda para varanda,retribuem devagar a amizadeque os meninos trazem para foradas tarefas diárias,as luas carcomidas no sítio das fogueirasenfiadas murmuramente em seus colares.Sebastião Alba
2 comentários:
Hoje DIA DO AMIGO, esta "recomendação" deixou-me emocionada. Outra coisa não podia esperar de QUELIMANE. Um abraço Jorge e KANIMAMBO Graça
Como diria o Diniz, cujo “outro” cita na coluna ao lado, “Estas coisas não se agradecem, mas…”. Obrigado pela referência.
Duarte d’Oliveira
Enviar um comentário