Esta notícia poderia intitular-se: "Ascensão e Queda de um Império". Segundo consta, os proprietários desse edifício eram naturais de Resende (Portugal) e, após a independência, ter-se-ão debatido com sérias dificuldades económicas no seu país de origem. Incrível como o edifício "chegou" a um estado tão deplorável. Em jeito de desabafo apraz-me dizer: um país que não sabe preservar e assimilar o seu passado materializado, neste caso, na obra deixada pelos colonos, é um país com um futuro errático, porque sem identidade.
Estou de acordo com o que diz o Carlos Silva...Afinal os colonos deixaram uma cidade DE PÈ, cosmopolita e moderna. E o que fizeram com ela? Os amigos que aí vão dizem: a paisagem continua a mesma... claro não se pode roubá-la e vendê-la!! Os cheiros tambem... continuam eles. NÂO ACREDITO! Deve cheirar a podre, a inércia e a incompetência! Por favor Amigos da Voz da Zambézia quando tiverem uma notícia boa que nos torne a nós, nascidos e criados aí, felizes...então façam um grande edital com ela! Para o Jornal VOZ DA ZAMBÉZIA com quem trabalhei vários anos, os meus votos de felicidades. beijo Graça
É de cortar o coração ao ler as noticias sobre Quelimane e Zambézia, onde se criava tudo 2 vezes por ano e agora o povo morre de fome, doença, etc. Nós os colonos (segundo nos chamavam,) estavamos lá para explorar o negro. Mas a maior deles, nasceram lá e lá tiveram os filhos e netos! Viemos de mãos vazias, deixamos para trás tudo, dinheiro, casa, carros e muito mais! Eu pergunto para quê ou para quem, se tudo está em ruinas. Afinal um país sem passado não pode ter uma história. Um abraço com muita saudade! Que Deus abençõe o povo da Zambézia!
Ate 1975 Monteiro Giro era melhor predio,apois degeneracao comeco.So unica raio de luz era Hotel Chuabo.Durante de fome total incluido Maputo,hotel servia P.almoco,jantar com peixe,cabrito,galinhas-coisas que eram rara.Sabe porque-gerencia era branca.Flats de predio nao havia agua porque ninguem queria contribuir para bomba de agua.Por fim havia tambem brancos justo e boa.
Ficava sempre no Hotel Chuavo.Tinha obrigação de o fazer porque o Monteiro & Giro era um dos bons clientes.Tinha um serviço impecavel.Umas instalações que não ficava atraz de qualquer hotel do mundo. Ver neste estado confesso sinceramente até as lagrimas vieram aos meus olhos.Conheci op Snr. Lindolfo e seu irmão.Era pessoas impecaveis.Davam trabalho a milhares de pessoas.O que ganhavam investiram em Quelimane.Mesmo assim chamam aos portugueses colonialistas.Enfim quem viu Quelimane e quem a vê o coração ficava a sangrar.
Onde há casas menores com portas abertaspor sobre os espaços que a luz ornaentre as palmeirase vultos que amanhecem envoltosem lençóis de que a noite suja escorreu,a manhã pousanos pulsos das mulheres que se elevam com elae meninos negros alteiam-seno flanco das mães,de olhos que a esperança já estria.Os comerciantes assoam-se de varanda para varanda,retribuem devagar a amizadeque os meninos trazem para foradas tarefas diárias,as luas carcomidas no sítio das fogueirasenfiadas murmuramente em seus colares.Sebastião Alba
6 comentários:
Esta notícia poderia intitular-se:
"Ascensão e Queda de um Império".
Segundo consta, os proprietários desse edifício eram naturais de Resende (Portugal) e, após a independência, ter-se-ão debatido com sérias dificuldades económicas no seu país de origem.
Incrível como o edifício "chegou" a um estado tão deplorável.
Em jeito de desabafo apraz-me dizer: um país que não sabe preservar e assimilar o seu passado materializado, neste caso, na obra deixada pelos colonos, é um país com um futuro errático, porque sem identidade.
Carlos JC Silva
Estou de acordo com o que diz o Carlos Silva...Afinal os colonos deixaram uma cidade DE PÈ, cosmopolita e moderna. E o que fizeram com ela?
Os amigos que aí vão dizem: a paisagem continua a mesma... claro não se pode roubá-la e vendê-la!!
Os cheiros tambem... continuam eles.
NÂO ACREDITO! Deve cheirar a podre, a inércia e a incompetência!
Por favor Amigos da Voz da Zambézia quando tiverem uma notícia boa que nos torne a nós, nascidos e criados aí, felizes...então façam um grande edital com ela!
Para o Jornal VOZ DA ZAMBÉZIA com quem trabalhei vários anos, os meus votos de felicidades.
beijo
Graça
É de cortar o coração ao ler as noticias sobre Quelimane e Zambézia, onde se criava tudo 2 vezes por ano e agora o povo morre de fome, doença, etc.
Nós os colonos (segundo nos chamavam,) estavamos lá para explorar o negro. Mas a maior deles, nasceram lá e lá tiveram os filhos e netos! Viemos de mãos vazias, deixamos para trás tudo, dinheiro, casa, carros e muito mais! Eu pergunto para quê ou para quem, se tudo está em ruinas.
Afinal um país sem passado não pode ter uma história.
Um abraço com muita saudade!
Que Deus abençõe o povo da Zambézia!
Segueee meu blooog . Agradeeeço !
http://evilimreis.blogspot.com/
Ate 1975 Monteiro Giro era melhor predio,apois degeneracao comeco.So unica raio de luz era Hotel Chuabo.Durante de fome total incluido Maputo,hotel servia P.almoco,jantar com peixe,cabrito,galinhas-coisas que eram rara.Sabe porque-gerencia era branca.Flats de predio nao havia agua porque ninguem queria contribuir para bomba de agua.Por fim havia tambem brancos justo e boa.
Ficava sempre no Hotel Chuavo.Tinha obrigação de o fazer porque o Monteiro & Giro era um dos bons clientes.Tinha um serviço impecavel.Umas instalações que não ficava atraz de qualquer hotel do mundo. Ver neste estado confesso sinceramente até as lagrimas vieram aos meus olhos.Conheci op Snr. Lindolfo e seu irmão.Era pessoas impecaveis.Davam trabalho a milhares de pessoas.O que ganhavam investiram em Quelimane.Mesmo assim chamam aos portugueses colonialistas.Enfim quem viu Quelimane e quem a vê o coração ficava a sangrar.
Enviar um comentário