Edilidade transforma estradas em talhões
Torna-me difícil entender se é incompetência, ou incapacidade ou fuga de responsabilidades ou então algo similar que torna complicadol atribuir adjectivação possível sobretudo quando se trata de um órgão municipal cujo timoneiro foi reconduzido para mais cinco anos afrente dos destinos dos Quelimanenses.
Ora vejamos, a estrada Heróis de Libertação Nacional entre o chamado jardim dos namorados na sagrada família até nos chamados três prédios sujos, ali onde começa a rua Lurdes Mutola antes de chegar no cruzamentos dos capuchinhos encontra-se seriamente fustigada por erosão que a qualquer altura pode engolir em definitivo a estrada. E este factor associa-se ao facto que passou para normal o de buracos na cidade de Quelimane. Curiosamente ao que me deixa espantado é que ao envés de procurar soluções para mitigar os efeitos decorrentes da erosão a edilidade simplificou a situação tendo decidido fazer de sentido único apenas para quem entra na cidade, não se sabendo em casos de acelerar a erosão se será ou não cancelada. Estão bastante prejudicados os moradores das duas margens da estrada que devem fazer uma grande volta para chegar as suas casas. E isto acontece numa altura em que o forte da campanha eleitoral do sucessor da sua sucessão Pio Matos tinha como o seu forte o melhoramento das estradas, algo incongruente.
E quem fala da avenida heróis de Libertação Nacional fala da já extinta rua Emília Daússe que partia nas proximidades da Mozauto para a parte traseira da Casa Cultura onde igualmente foi fechada a rua que partia do bar far west passando pela casa paroquial da catedral, fala igualmente do já recente caso do encerramento do prolongamento da rua 1 055 que passa pelo bairro Kansa. As três ruas encerradas que de certo modo mudaram o figurino da cidade foram transformadas em talhões e já estão em marcha construções de raiz de grandes habitações de considerados homens de costas quentes.
Rosário dos Santos
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