13.3.09

Crime violento aflige Quelimane

CRIMES violentos estão a aterrorizar os munícipes da cidade de Quelimane desde o início do presente mês de Março. Casos de assassinatos, esfaqueamentos, assaltos a residências, à calada da noite, e na via pública em plena luz do dia são cenários que quase todos os dias se repetem perante um quadro de desproporcionalidade de estratégias entre as autoridades policiais e os malfeitores. Quelimane ressente-se desta acção, o que se traduz na insegurança dos seus citadinos, que clamam por uma maior acção das autoridades para contrariar o mal.

Quinta-feira passada uma professora que lecciona no curso nocturno numa das escolas de Quelimane ficou gravemente ferida com uma catana. Eram cerca das vinte e três horas e estava de regresso à casa. Na disputa com os dois homens acabou ficando ferida. A Polícia diz que duas pessoas estão detidas em conexão com este caso.

A Polícia diz que a pessoa que lidera o grupo dos malfeitores que actuam com recursos a catanas foi neutralizado e já confessou o crime. Um outro cidadão ficou gravemente ferido depois de catanado na cabeça no bairro Torrone Novo, tendo os gatunos se apoderado da sua motorizada.

A Polícia conhece os bairros mais problemáticos em termos criminais, nomeadamente Torrone Velho e Novo, 25 de Setembro, Manhaua, entre outros locais. Nas redondezas do Cemitério da Saudade, onde ocorreu o assassinato de sábado é uma zona problemática e a Polícia diz que tem feito patrulhamento permanente mas há sempre notícias de assaltos.

No centro da cidade, por exemplo, desde a Farmácia Quelimane, passando pela Mesquita Central, até Geralco actuam dois grupos de larápios. Uns dedicam-se ao furto de reprodutores de viaturas e telefones e outro de bicicletas e carteiras das senhoras.

Entretanto, a Polícia da República de Moçambique na Zambézia afirma que reconhece que há uma desproporcionalidade de estratégia no combate ao crime. Segundo Ernesto Serrote, os criminosos têm urdido estratégias para se desenvencilharem das operações policiais. Eles são pessoas, procuram formas próprias para agir, o que temos de fazer é ir procurando novas estratégia de luta para contrariarmos a sua acção, disse a fonte.

Maputo, Sexta-Feira, 13 de Março de 2009:: Notícias

E a PRM sabendo disso e dos locais o que fazem? nada? estão muito ocupados a beber 2M?

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